Uma das maneiras de tratar a dor crônica é a prescrição de remédios antidepressivos. Porém, este tipo de medicamento, na maioria das vezes, gera preconceitos e muitas dúvidas por parte do paciente.
Os antidepressivos, como o nome já diz, são voltados para o tratamento de casos como depressão. Entretanto, eles são remédios que colaboram também para aliviar vários quadros de dores crônicas. Isso acontece por causa da sua composição.
Quer saber como o antidepressivo faz parte do tratamento da dor e alguns mitos sobre este remédio? Confira neste post tudo sobre o tema!
O que são antidepressivos?
Além da própria depressão, os antidepressivos são remédios recomendados para o controle e combate de transtornos como ansiedade e hiperatividade. Entretanto, como dissemos, o medicamento também ajuda a tratar dores crônicas, como:
hérnia de disco;
síndrome dolorosa facial;
neuralgia pós-herpética;
neuralgia diabética.
É claro que é preciso a prescrição de um médico, que irá analisar o uso ou não do antidepressivo. Mas como eles funcionam em nosso organismo?
Os antidepressivos atuam aumentando a disponibilidade de neurotransmissores na sinapse. Este termo significa o espaço no qual acontece as transmissões de impulsos nervosos entre os neurônios.
No fim, o principal efeito é a melhora no quadro geral do paciente, que vai se sentir melhor. Isso acontece porque o remédio aumenta a concentração de dopamina, serotonina e noradrenalina. A serotonina, por exemplo, é uma molécula neurotransmissora, conhecida como “Hormônio da Felicidade”. Ela melhora o bem-estar emocional do paciente.
Neste sentido, este medicamento ajuda não só nos efeitos psicológicos, como depressão e ansiedade, mas também na dor crônica. Até porque, em muitos pacientes, a dor contínua provoca quadros depressivos.
Mitos sobre os antidepressivos!
É verdade que os antidepressivos são cercados de mitos, mas é importante ficar de olho em algumas situações. Ele é um medicamento que exige cuidado em sua administração, sempre com a orientação médica. Confira alguns mitos:
Eles viciam?
Antidepressivo não vicia, porém o paciente pode sentir novamente alguns sintomas que tinha antes ao suspender o remédio. Assim, a pessoa acredita que dependerá do remédio para sempre, mas não! O que acontece é que muitas vezes a doença ainda está ativa!
A forma de interromper o uso do remédio também é vital! De forma abrupta, pode causar desequilíbrios nos neurotransmissores, porém não significa um vício.
Antidepressivos engordam?
Esse é um pensamento dito como verdade, mas não é bem assim! Existem vários tipos de antidepressivos no mercado, cada um com uma fórmula. Assim, alguns podem causar o aumento do apetite, entretanto outros provocam a redução. Aliás, existem outros que não interferem neste sentido. Então, converse com o seu médico!
Preciso tomar se não tenho depressão?
Bom, como citado no texto, o antidepressivo tem este nome, mas não trata apenas a depressão. Ele trata vários outros problemas psicológicos, além das dores crônicas já citadas. Aliás, ele também é indicado para distúrbios do sono.
Vou tomar para o resto da vida?
Tanto pelo tratamento psicológico, como pelas dores crônicas, a duração do uso será individualizada. A terapia depende de vários fatores, como a frequência e a intensidade do problema. Por isso, é fundamental o paciente estar sempre em contato com o médico, que vai analisar a continuidade ou a interrupção correta do uso.
Eles deixam de fazer efeito!
Os antidepressivos não causam tolerância no paciente, então não há necessidade de doses maiores por não fazer mais efeito. Agora, é possível que durante o tratamento surjam outros sintomas e será preciso fazer a troca ou alguma associação com outro remédio. Além disso, a interrupção precoce do uso pode agravar os sintomas.
Faça uma avaliação!
Se você sofre de dores crônicas, como as citadas logo acima, é ideal procurar um médico para um diagnóstico completo. Isso deve ser feito antes de iniciar qualquer uso de medicação, ainda mais de antidepressivos.
Qualquer remédio prescrito por um profissional da saúde tem a função de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Espero que este texto tenha ajudado a tirar alguns mitos deste remédio da sua cabeça.
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