A artrite reumatóide tem sintomas principalmente nas articulações e é causada pela inflamação provocada pelo nosso próprio organismo. É o que chamamos de doença autoimune, que apesar de não ter cura, tem tratamento.
Aliás, por ter vários tipos de terapias que dão qualidade de vida ao paciente, é importante agir depressa. O ideal, segundo os especialistas, é fazer uma consulta durante os primeiros 90 dias de dores. Isso ajuda a evitar que os sintomas se agravem.
Quer saber mais sobre a artrite reumatóide e os cinco principais sintomas desta doença? Continue neste texto que vamos mostrar tudo!
Quais os fatores de risco da artrite reumatóide?
Antes de ver os sintomas, é ideal entender quais são os principais fatores de risco para a artrite reumatóide. O primeiro de tudo é a predisposição genética, até porque a doença tem sua causa desconhecida. Mas como se trata de uma doença autoimune, este é o principal fator de risco.
Mas além disso, existem outros como o excesso de peso, tabagismo, desequilíbrios hormonais e até mesmo a depressão. Outro ponto é que a artrite reumatóide é mais comum em mulheres do que em homens. Ela afeta mais mulheres na faixa etária entre 30 aos 50 anos.
Além das articulações, outras partes do corpo podem ser acometidas pela doença. Pacientes com a AR podem ter problemas na pele, unhas, músculos, além de órgãos como o pulmão e coração. Podem apresentar também alterações, nos casos mais graves, o sistema nervoso, olhos e o sangue.
Confira os 5 principais sintomas da artrite reumatóide!
Agora que você conhece os fatores de risco, sabe que a AR tem sintomas. Vamos mostrar aqui os cinco principais deles, confira:
Problemas nas articulações
As articulações são as áreas mais afetadas pela artrite reumatóide. Ela traz dor, inchaço e o aumento da temperatura nas juntas. Isso acontece principalmente nas mãos e nos punhos, com uma rigidez nesta região logo pela manhã. Assim, a pessoa tem dificuldade em abrir e fechar as mãos e movimentar os dedos.
Nódulos visíveis
Além das dores articulares, outro sintoma, até um pouco mais grave da artrite reumatóide, é o surgimento de caroços firmes de tecido sob a pele. Eles aparecem principalmente nos braços e nas articulações, os chamados nódulos. Este sintoma acaba afetando a estrutura da mão, causando deformações e afetando a funcionalidade dela.
Mudança de apetite
Quem sofre com a artrite reumatóide também pode ter sintomas que não estão relacionados a problemas nas articulações. Um deles é a perda de peso, justamente pela falta de apetite. O processo inflamatório é um dos responsáveis por esta alteração no comportamento. Então, o paciente deve se atentar para uma melhoria na alimentação.
Cansaço extremo
Outro sintoma que não está relacionado com as articulações é a fadiga constante e excessiva. Assim como na mudança de apetite, a fadiga na artrite reumatóide está ligada à inflamação gerada pela doença. Ao contrário do que muitos pensavam, fazer exercícios físicos é parte do tratamento.
Febre
As inflamações que afetam o corpo também trazem febre, apesar de ser muitas vezes baixa. Apesar disso, é um sintoma que deve ser considerado para avaliar possíveis crises da doença. Neste caso, um medicamento indicado pelo médico já ajuda a aliviar o sintoma.
Quais os tratamentos para a artrite reumatóide?
Assim como outras doenças reumáticas crônicas, a artrite reumatóide precisa ter um acompanhamento médico contínuo. Os intervalos das consultas podem variar de acordo com cada caso, mas precisa ter periodicidade.
Isso ajuda a alinhar o tratamento com os sintomas do paciente. As terapias com medicamentos também variam de acordo com o estágio da doença, a gravidade dela. Os anti-inflamatórios são a base do tratamento, assim como remédios imunossupressores.
Além disso, para evitar que as dores surjam é fundamental fazer fisioterapia e terapia ocupacional para manter a funcionalidade das mãos. A proteção articular virá com o fortalecimento da musculatura das mãos, com programas de flexibilidade e força.
Procure um médico!
Você viu neste texto que a artrite reumatóide tem sintomas e os cinco principais deles. Além disso, viu que o tratamento depende da gravidade da doença e cada caso é diferente. Por isso, procure um médico para fazer o diagnóstico preciso!
Espero que este conteúdo tenha ajudado a entender melhor sobre a doença. Se foi útil para você, pode ser para mais pessoas. Então, compartilhe em suas redes sociais!
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