A fadiga crônica tem como maior sintoma o cansaço intenso, persistente e sem causa. Isso pode afetar a vida da pessoa!
Estar cansado nos dias de hoje é quase que normal, com nossos compromissos profissionais, pessoais, o trânsito. Entretanto, quando isso é recorrente e você não recupera as energias nem com o descanso, é um problema. Isso pode ser a chamada síndrome da fadiga crônica.
Ela não é uma preguiça ou algo do tipo, mas sim uma condição de diagnóstico clínico. Esse cansaço intenso costuma piorar, inclusive, depois de uma atividade física ou mental, mas não melhora com o tempo. Então, é preciso se atentar quando isso acontecer.
Quer saber mais sobre a fadiga crônica, avaliar os outros sintomas e como é feito o tratamento? Acompanhe neste post que vamos mostrar.
O que é fadiga crônica?
A fadiga crônica faz o paciente se sentir cansado de forma persistente, não melhorando com o descanso e sem uma causa aparente. A pessoa já acorda cansada e segue assim durante todo o dia. Na maioria dos casos, a causa desta síndrome é desconhecida.
Mas a medicina já identificou que algumas situações, como fatores estressantes e infecções pelo corpo podem dar início ao sintoma. O grande problema é que esta fadiga consegue persistir por longos períodos, por mais de seis meses. Isso acaba tendo outros reflexos na vida da pessoa, como depressão e perda de convívio social.
A Síndrome da Fadiga Crônica também recebe o nome de Encefalomielite Miálgica e se manifesta, geralmente, em pessoas entre 20 a 50 anos. Ela tende a ser mais comum em mulheres, mas também acomete qualquer pessoa, inclusive crianças.
Por causa deste sintoma, existe muito preconceito em relação aos pacientes que têm a síndrome, mas ainda não sabem. Eles são rotulados de preguiçosos, acomodados e sem vontade de trabalhar. Outro problema do diagnóstico específico desta doença é que o sintoma (fadiga), também é comum em várias outras enfermidades, como fibromialgia.
Quais os sintomas desta síndrome?
Além do sintoma que leva o nome desta síndrome, a fadiga crônica pode trazer outros sinais. A evolução do quadro é variada e atinge picos de intensidade ou diminuem com o passar do tempo. O grande diferencial é que no caso dela, o cansaço persiste e é o sintoma mais comum.
A síndrome da fadiga crônica traz também outros indícios para o paciente, como os elencados a seguir:
falhas de memória;
falta de concentração;
dor de garganta;
dores musculares e articulares;
dor de cabeça;
íngua dolorosa no pescoço e axilas;
tonturas.
Além destes problemas a mais na saúde, a fadiga traz uma situação que faz a síndrome virar um ciclo vicioso. O paciente acaba não tendo um sono reparador, com dificuldades para dormir. Assim, mesmo que a fadiga poderia melhorar ao dormir, isso não acontece pelo fato de afetar a qualidade do sono.
Esta questão também acaba trazendo para a pessoa certa ansiedade, por não saber como será a noite de sono. Além do mais, o paciente aumenta a sua irritabilidade e há grande chance de desenvolver uma depressão.
Qual o tratamento para a fadiga crônica?
Para tratar o problema não existe um tratamento específico, mas sim algo para aliviar os sintomas do paciente. Por isso, é necessário fazer a consulta com um médico, que irá avaliar os sinais e prescrever as melhores terapias.
Um dos principais pontos é, sem dúvida, evitar estresse físico e psicológico, por outro lado, o sedentarismo não pode acontecer. Então, é importante fazer exercícios físicos, mas de forma moderada.
Buscar um apoio psicológico também é interessante, porque ajudará a diminuir comportamentos negativos que influenciam na melhora. O paciente deve procurar atitudes saudáveis e positivas.
Outros pontos fundamentais para o tratamento da fadiga crônica são aliviar dores musculares, tratar o problema do sono e analisar possíveis quadros de depressão. Isso pode ser feito com medicamentos, inclusive, antidepressivos.
Mas é claro que adotar uma vida saudável, buscar terapias complementares, como acupuntura, técnicas de relaxamento, massagens e até mesmo o yoga, colabora muito na qualidade de vida.
Faça um diagnóstico!
A fadiga crônica não tem um exame específico para confirmar o diagnóstico. Ele é feito, principalmente, com um exame clínico e a exclusão de outras doenças. Por isso, é importante passar por avaliação de um médico especialista e ter um acompanhamento.
Espero que este conteúdo tenha ajudado a esclarecer melhor sobre esta síndrome. Para mais conteúdo assim, você pode seguir o meu perfil no Instagram!
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