Quando sofremos uma fratura, o osso leva algumas semanas para se unir novamente e até um ano para se cicatrizar completamente. Entretanto, devido há vários fatores isso pode acabar não acontecendo, surgindo a chamada pseudoartrose.
É fundamental explicar logo aqui no começo que ela não tem nada a ver com a artrose, esta é uma degeneração na cartilagem entre os ossos. Apesar de a pseudoartrose ser também chamada de falsa articulação, algo que envolve a osteoartrose também.
Mas se você quiser saber mais sobre este problema de saúde, acompanhe este post até o fim! Vamos falar um pouco mais sobre o que é, os sintomas e o tratamento para ela. Uma ótima leitura!
O que é a pseudoartrose?
A pseudoartrose é quando a fratura não apresenta uma consolidação óssea completa, interferindo na integridade do osso. Vários fatores podem causar essa demora na cura, dentre situações da própria pessoa ou do local da fratura.
Como disse, imagine quando ocorre a quebra de um osso da perna, por exemplo. A parte fraturada tem um prazo para se unir novamente, além disso, um tempo para se cicatrizar. Assim, quando esse processo terminar, estará completamente curada. Entretanto, para algumas pessoas esse processo demora mais. Alguns fatores individuais para isso ocorrer são:
tabagismo;
neuropatias;
idade do paciente;
diabetes;
condição nutricional;
Em relação ao local da fratura, ela pode demorar mais para cicatriza se for nas partes moles, ter excesso ou falta de mobilidade no foco da fratura. Além disso, a localização da fratura e até a deficiência da circulação sanguínea na área contribuem para o problema.
Enfim, a pseudoartrose é quando ocorre uma falha no processo de consolidação do osso. Isso quer dizer que mesmo após o período esperado para a cura, a fratura ainda persiste.
Quais os sintomas?
O principal sintoma da pseudoartrose é a dor no foco da fratura, edema e também uma dificuldade de mobilidade. Além disso, se houver uma infecção óssea no local da quebra, o paciente pode apresentar vermelhidão e calor na região.
Fora isso, este problema tem os mesmos sintomas de uma fratura normal, mas por um tempo prolongado. O diagnóstico pode ser feito pelo próprio médico que acompanha a fratura do paciente, sendo confirmada a doença após seis meses de acompanhamento.
A medicina traz algumas classificações para os tipos da doença, mas as mais comuns são as atrófica e a hipertrófica. A primeira é quando a vascularização no local não está normal, tendo prejuízo na recuperação. Assim, a formação de calo ósseo para a recuperação é fraca.
Já na hipertrófica é quando tem um excesso de movimento no local da fratura, atrapalhando a calcificação. Neste caso, a vascularização está normal, porém a movimentação quebra o osso que está sendo calcificado.
Quais são os tratamentos?
Existem vários tratamentos para a pseudoartrose, então o método escolhido será o definido pelo médico após um diagnóstico completo. Dentre as técnicas podemos citar a terapia por ondas de choque.
Esta terapia é indicada quando os métodos convencionais não alcançam a cicatrização necessária ou quando o processo de recuperação é lento. O método consegue melhorar a vascularização no local da fratura, aumentando a produção de colágeno e a criação de novos vasos. Isso estimula a regeneração do tecido, auxiliando na cicatrização integral na maioria dos casos.
A terapia por ondas de choque consiste no médico aplicar, com um aparelho, ondas mecânicas no local da dor. Isso faz com que ocorra a melhora na circulação sanguínea, levando a diminuição da dor e a aceleração da cicatrização. Além disso, outros métodos podem ser usados como o auto-enxerto, a osteossíntese com placas e parafuso.
Busque por um profissional!
Quebrar um osso afeta demais a nossa rotina, mas sofrer com a pseudoartrose é mais complicado ainda. Isso porque o processo demanda ainda mais tempo, então procure um médico para uma avaliação completa.
O diagnóstico costuma ser clínico, com a manipulação cuidadosa da fratura, além de exames de imagem, como radiografias e a tomografia computadorizada. Apesar disso, dependendo do caso até mesmo o exame não apontará o problema.
Espero que este conteúdo tenha ajudado a entender melhor a pseudoartrose. Para mais conteúdo assim, você pode assinar a newsletter e receber o conteúdo por e-mail.
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